Clique na imagem abaixo para ler o artigo da sexóloga Ana Canosa sobre o descarte dos vibradores, no qual ela menciona exemplos contidos no livro Mulheres que Não Ficam Sem Pilha.
Clique na imagem abaixo para assistir ao episódio 62 da webseries Sexoterapia, no qual a sexóloga Ana Canosa, a educadora sexual Nathalia Ziemkiewicz, e a editora do Universa Bárbara dos Anjos conversam sobre sex toys, ajudando a quebrar tabus e a naturalizar a ideia (ainda absurda para alguns, infelizmente) de que a mulher pode ser dona do próprio prazer e também pode falar sobre sexo. Uma das sugestões que elas dão para quem quer saber mais sobre produtos eróticos é ler o livro Mulheres que Não Ficam Sem Pilha.
Clique na imagem abaixo para ler matéria sobre tendências para os próximos 20 anos, publicada na Revista Época, com previsões minhas e da psicanalista Regina Navarro Lins para a arena da sexualidade.
Clique na imagem abaixo para ler matéria publicada na Revista Conecthos sobre o livro Mulheres que não ficam sem pilha.
Clique na imagem abaixo para ler matéria publicada no site UFSJ sobre a menção honrosa do Prêmio Sidney Levy que recebi em julho de 2017 na Consumer Culture Theory Conference, na Califórnia.
Saiu na Revista Grandes Negócios uma matéria com dicas de empreendedorismo na indústria erótica, com base em minha pesquisa e no livro Mulheres que não ficam sem pilha.
Clique na imagem abaixo para ver o vídeo de minha entrevista para a TV Campos de Minas por ocasião do lançamento do livro Mulheres que não ficam sem pilha no Centro Cultural da UFSJ.
Clique nas imagens abaixo para ler matéria sobre o livro Mulheres que não ficam sem pilha publicada na Gazeta de São João Del Rei, por ocasião de seu lançamento no Centro Cultural da UFSJ.
Clique no áudio abaixo para ouvir minha entrevista para a Rádio Emboabas de São João Del Rei, por ocasião do lançamento do livro Mulheres que não ficam sem pilha no Centro Cultural da UFSJ.
Clique na imagem abaixo para ler notícia no site da ABEME sobre minha palestra na SexyFair, que acontecerá às 19h20min do dia 22 de abril de 2017 no Rio de Janeiro.
Clique nas imagens abaixo para ler entrevista sobre o livro Mulheres que não ficam sem pilha na revista de domingo do Jornal O Globo.
Clique na imagem abaixo para ler matéria sobre o livro “Mulheres que não ficam sem pilha” publicada no site da Universidade Federal de São João Del Rei.
Clique na imagem abaixo para ler matéria sobre o livro “Mulheres que não ficam sem pilha” publicada por ocasião do dia Internacional da Mulher no site BR Press.
Clique na imagem abaixo para ler as dicas para quem quer ir a um sex shop pela primeira vez, escritas pela jornalista Thayanne Porto a partir de sugestões minhas.
Clique na imagem abaixo para ler o divertido texto da terapeuta sexual Ana Canosa, do programa de TV “Escola para Maridos”, sobre as dificuldades inerentes ao descarte de vibradores, incluindo falas de minhas entrevistadas.
Clique na imagem abaixo para ler matéria sobre o livro “Mulheres que não ficam sem pilha” no blog Leituras e Comidinhas.
Clique na imagem abaixo para ler minha entrevista para o blog Dona Coelha.
Clique na imagem abaixo para ler artigo escrito pela jornalista Sonia Apolinário sobre o livro “Mulheres que não ficam sem pilha”, contendo entrevista comigo e com a presidente da Associação Brasileira de Empresas do Mercado Erótico, que considera o livro um “documento importante” e um “divisor de águas”, afirmando que as sugestões gerenciais oferecidas por minha pesquisa serão postas em prática pela indústria.
Clique na imagem abaixo para ler artigo sobre o livro Mulheres que não ficam sem pilha no blog feminista Que Nem Mocinha.
Clique na imagem abaixo para ler artigo sobre o livro Mulheres que não ficam sem pilha escrito pelo jornalista Rodrigo Casarin para o blog Página Cinco do UOL.
Clique na imagem abaixo para ler minha entrevista para o blog Vida & Ação, da jornalista Rosayne Macedo.
Clique na imagem abaixo para ler minha participação em reportagem do jornal O Dia sobre o consumo feminino nos sex shops.
Clique na imagem abaixo para ver matéria no Portal da Livraria da Folha sobre o livro Mulheres que não ficam sem pilha.
Clique na imagem abaixo para ver minhas respostas para as três perguntas da jornalista Simone Magno.
Clique na imagem abaixo para ver minha participação em matéria sobre empreendedorismo na indústria erótica publicada no jornal Extra.
Clique na imagem abaixo para ver notícia sobre o livro “Mulheres que não ficam sem pilha” no jornal A Tarde, de Salvador, BA.
Clique na imagem abaixo para ver notícia sobre o lançamento do livro “Mulheres que não ficam sem pilha” na Veja Rio.
Clique na imagem abaixo para ouvir minha entrevista sobre os aspectos científicos do livro “Mulheres que não ficam sem pilha” no programa Perfil Literário da Rádio Unesp.
Clique na imagem abaixo para ouvir minha entrevista sobre o livro “Mulheres que não ficam sem pilha” no programa de rádio “CBN Madrugada”.
Clique na imagem abaixo para ler matéria sobre o livro “Mulheres que não ficam sem pilha” na Revista Donna, do Jornal Zero Hora (Porto Alegre).
Clique na imagem abaixo para ler matéria sobre o livro “Mulheres que não ficam sem pilha” no Portal Rosa Choque.
Clique na imagem abaixo para ler matéria publicada pela ABEME sobre o lançamento do livro “Mulheres que não ficam sem pilha”.
Clique na imagem abaixo para ler matéria do jornal Hoje em Dia (BH) sobre o consumo de produtos eróticos por mulheres mineiras, na qual são mencionados o livro “Mulheres que não ficam sem pilha” e meus achados de pesquisa.
Clique nas imagens abaixo para ler minha entrevista para a Revista Quanta, da UFSJ
Clique na imagem abaixo para ler minha entrevista para a Pimentaria
Clique na imagem abaixo para ler notícia sobre o filme “O Vibrador Dialético” no site da ABEME – Associação Brasileira de Empresas do Mercado Erótico e Sensual
Clique na imagem abaixo para ler meu texto no Lugar de Mulher (que é onde ela quiser!)
Jornal O Globo – Caderno Ela, pág. 3 – 19 de maio de 2012
Erótica – Tese de doutorado mostra que homens e mulheres temem o vibrador
Por Bety Orsini – orsini@oglobo.com.br
Luciana Walther, uma carioca de 39 anos, criada entre Leblon e Ipanema, está dando o que falar. Atualmente morando em Tiradentes (MG), ela está abalando as estruturas da Serra de São José com sua tese de doutorado sobre o consumo erótico feminino. Tudo começou quando, há alguns anos, visitando pela primeira vez uma butique erótica, ficou impressionada com um sex shop inteiramente destinado às mulheres. — Estudando a obra de Gilberto Freyre, que explica a formação da identidade sexual brasileira, tive a ideia de investigar esse consumo erótico feminino, as práticas de marketing adotadas pela indústria para atrair e manter a clientela, além dos fenômenos culturais decorrentes do envolvimento de mulheres com produtos eróticos — explica Luciana, professora do Departamento de Ciências Administrativas e Contábeis da Universidade Federal de São João Del Rei. Da ideia para a prática foi um pulo. Durante quatro anos, ela entrevistou mulheres entre 21 e 59 anos, de classes sociais diferentes, no eixo Rio-São Paulo-Minas Gerais. A reação da comunidade acadêmica variou: — Muitos colegas compreenderam a necessidade de se pesquisar cientificamente uma indústria que vem crescendo em visibilidade e em importância econômica, social e cultural, e que vinha sendo negligenciada pela comunidade acadêmica de Administração. Só em 2010, a indústria erótica e sensual brasileira movimentou cerca de R$1 bilhão, crescendo 17% em relação a 2009. Eles pagam a conta Luciana destaca que cada vez mais se entende sexualidade como um aspecto cotidiano da vida contemporânea diretamente relacionado ao bem-estar. — Nosso entendimento de nós mesmos, de quem somos, inevitavelmente passa pela nossa sexualidade — analisa, lembrando que a cada 24 horas, acontecem cerca de 120 milhões de relações sexuais no mundo. Muitos colegas da autora da tese aplaudiram. Outros resistiram ao tema, o que indica que no universo acadêmico da Administração ainda existe muito tabu e preconceito. — Há muito tempo a sexualidade é tema importante para a Sociologia, para a Antropologia, para a Psicologia e para a Medicina. Mas parece que na Administração preferimos fingir que, enquanto consumidores, somos destituídos de sexualidade. Ou que a indústria erótica não existe ou não tem relevância econômica. Mas ela alerta que essa resistência não é restrita ao universo da Administração. — Na minha pesquisa, ouvi muitos relatos de consumidoras e vendedoras evidenciando uma resistência, tanto do homem quanto da mulher, ao consumo erótico feminino. O repúdio se dá principalmente pelo vibrador, não tanto pelos cosméticos eróticos, lingerie ou outros produtos. Homens e mulheres temem o vibrador por vários motivos: os mais mencionados são o medo da substituição e do vício — explica Luciana, que quer transformar a tese em livro. Para ela, não há definição para a nova consumidora de produtos eróticos. — Entrevistei mulheres com diferentes orientações sexuais e histórias de vida. Todas usam produtos eróticos para apimentar a relação. Algumas os utilizam também individualmente. O que pode ser identificado é que há mulheres de poder aquisitivo alto ou mediano, que compram em butiques eróticas sofisticadas, lojas de lingerie ou na internet. Mas há também mulheres com menos poder aquisitivo, que compram apenas cosméticos eróticos de consultoras de venda direta. Isso acontece muito em cidades do interior, onde consultoras da Natura e da Avon, por exemplo, incluem eróticos entre os produtos que oferecem à clientela. Tamanho é documento Ela afirma que os cosméticos eróticos caíram no gosto das mulheres das classes C e D que querem incrementar os relacionamentos. Isso porque eles são mais baratos e despertam menos preconceito do que os vibradores. — Também não se pode dizer que a consumidora de produtos eróticos é uma mulher completamente independente e livre. Ouvi relatos de mulheres que vão às butiques eróticas, têm dinheiro para pagar pelos produtos, mas ainda assim desejam que seus companheiros paguem a conta. Isso significa que, por mais independentes que elas sejam, ainda desejam a dominação masculina. Os relatos mais curiosos da pesquisa foram os que tratavam do descarte do objeto erótico. — Como se desfazer de um vibrador velho ou quebrado? Várias consumidoras contaram ter saído de carro para jogá-los em lixeiras públicas, longe de casa. Uma delas não teve coragem de descartar o seu sozinha, sem o marido — conta Luciana, lembrando que o primeiro sex shop foi criado, em 1962, pela alemã Beate Uhse. — Ela era piloto de avião, foi impedida de voar durante a Segunda Guerra e tornou-se consultora de venda direta, oferecendo produtos femininos às mulheres alemãs. A pesquisa mostra, ainda, que os vibradores são vistos por suas proprietárias como amantes ou mordomos. — Outro achado curioso diz respeito à personificação desses objetos. Nos relatos sobre descarte, vibradores inutilizados foram frequentemente chamados de “defuntos” ou “mortos”, colocados em sacos pretos e desovados. O que denota que, quando em uso, eles podem ser vistos como seres vivos. Recebem até apelidos, como James, Johnnie, Paulinho, Anthony e Barbie. Uma consumidora disse ter sido presenteada pelo marido com um vibrador para dupla penetração; o aparelho fazia o papel de uma terceira pessoa na relação do casal. Mas como a maioria dos homens reage ao carisma desses produtos salientes? — Relatos femininos descrevem homens resistentes ao consumo erótico feminino, resistência que parece ter a ver com a inclusão de um segundo pênis na relação, mesmo ele sendo artificial. Algumas mulheres disseram que seus companheiros não gostam que elas usem, sozinhas ou com eles, vibradores de formato realista e tamanho maior do que o deles.