A Revista Brasileira de Sexualidade Humana, editada pela psicóloga clínica, educadora e terapeuta sexual Ana Canosa, acaba de publicar uma resenha do livro Mulheres que não ficam sem pilha escrita pela jornalista especializada em educação sexual Nathalia Ziemkiewicz. Obrigada, Ana, por dar à minha pesquisa espaço nesse importante veículo científico. E obrigada, Nathalia, por ter lido meu livro e feito comentários tão instigantes e inteligentes.
Seguem trechos da resenha:
❝Impossível não vibrar percorrendo as páginas do livro “Mulheres que não ficam sem pilha: como o consumo erótico feminino está transformando vidas, relacionamentos e a sociedade”, fruto da corajosa tese de doutorado de Luciana Walther. Em tempos de debate sobre igualdade de gêneros, tirar a sexualidade feminina do fundo do criado-mudo e compreender o motivo dessa vergonha é fundamental. A autora desconstrói mitos e estereótipos entremeando depoimentos de uma profunda pesquisa qualitativa com 25 mulheres de universos distintos, referências acadêmicas e interpretações antropológicas. […]
Ao rechear o livro de histórias que geram identificação e empatia, Luciana conquista o leitor fora do escopo acadêmico e empresarial. […]
A primorosa pesquisa qualitativa de Luciana, respaldada por robustas referências acadêmicas e somada às interpretações antropológicas, fazem de “Mulheres que não ficam sem pilha: como o consumo erótico feminino está transformando vidas, relacionamentos e a sociedade” uma experiência desafiadora. Ao menos para um(a) leitor(a) comum, justamente aquele(a) que a autora também gostaria de alcançar. Porque nos deparamos não apenas com desejos, fragilidades, preconceitos e dilemas alheios – mas com os nossos. Porque instiga a nós, mulheres, a “botar a mão ali”, a não fingir orgasmos, a deixar o vibrador em cima da pia. Não há nada de errado em sentir tesão e reivindicar o próprio gozo. O melhor é que ambos são perfeitamente recarregáveis.❞